A usabilidade é um parâmetro principal para o desenvolvimento de boas interfaces, é o que determina também se ela tem qualidade. Mas a pergunta é: Como desenvolver esta tal boa interface?
A resposta está na Engenharia da Usabilidade, idealizada por Jakob Nielsen. O objetivo dessa engenharia é obter uma interface com alto grau de facilidade de uso, Nielsen investe no processo de desenvolvimento que pode ser descrito em onze passos, que se seguidos à risca, garante uma interface com alta usabilidade. Este processo pode ser aplicado em qualquer tipo de interface: websites, softwares e games, por exemplo.
A tabela abaixo sintetiza estes processos, quanto mais passos forem seguidos, maior o grau de usabilidade. É perfeitamente aceitável que no mundo de hoje, nem sempre é possível seguir todos os onze passos, geralmente por motivos de tempo, pressão de clientes e custos. Não seguir todos os passos, as vezes para uma empresa, pode ser vital para sua sobrevivência economia. Daí surge a Engenharia da Usabilidade Reduzida, que nada mais é do que ceifar um ou mais, dos onze passos de Nielsen, para adaptar ao universo da empresa, tornando possível o emprego desta engenharia.
Uma das principais fases da engenharia (a fase 1) é conhecer o usuário. Esta etapa deve obrigatoriamente estar presente tanto na Engenharia normal quanto na reduzida. Conhecer os usuários é fundamental para sua interface, afinal, como pretende estabelecer uma via de comunicação sem sequer conhecer seu público alvo.
Fase |
Descrição |
1. Conhecer o usuário |
Fase básica e essencial de análise das tarefas e objetivos, para identificação das características individuais dos usuários. |
2. Analisar os aplicativos concorrentes |
Análise comparativa de diversos produtos disponíveis, para estudo de recursos interessantes e falhas para inovar. |
3. Especificar metas de usabilidade |
Determinação dos pesos dos atributos de usabilidade, em função do projeto, dos objetivos da interface e das métricas da usabilidade. |
4. Realizar o Design paralelo |
Exploração das diversas alternativas de design, através do trabalho independente de vários designers, para geração de múltiplas soluções. |
5. Fazer o Design participativo |
Apresentação de diversas opções de design para uma amostra representativa de usuários, para seleção das alternativas adequadas. |
6. Efetuar o Design coordenado para a interface total |
Aplicação de argumentos de consistência para todo o conjunto da interface homem-computador incluindo, além das telas do produto, a documentação. |
7. Aplicar os princípios de Design de interfaces e de análise heurística. |
Utilização de princípios para design de interfaces com usuário e de heurísticas de usabilidade, para avaliação do design considerado. |
8. Elaborar protótipos |
Elaboração de telas sem funcionalidades para avaliação dos usuários e diminuição de tempos de reengenharia. |
9. Aplicar testes empíricos |
Elaborar uma série de testes das telas com os usuários para listagem de erros e melhorias de usabilidade. |
10. Realizar o Design iterativo |
Realização de novas versões da interface, através de um processo iterativo de design, baseados nos problemas de usabilidade e nas observações identificadas na fase 9. |
11. Efetuar observação em campo |
Análise da utilização do produto, para coleta de feedbacks |
Os aspectos a seguir que vou abordar da Engenharia da Usabilidade é a Prototipação, Avaliação Heurística, As 8 Regras de Ouro, e a seguir, aprofundar cada um dos aspectos da GUI, que somados teremos então todas as ferramentas para aplicar a engenharia da usabilidade.
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